quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Eles sabem que tem inocentes!!!

Processo de expulsão parado



Um ano e dois meses depois da morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, o processo administrativo da Polícia Militar, que pode resultar na expulsão dos 11 policiais acusados do crime, está parado. Uma decisão da Justiça do Rio suspendeu ação, a pedido da defesa do tenente-coronel Cláudio Oliveira - comandante do 7 BPM (São Gonçalo) na época do crime e apontado como mandante da morte da magistrada.

Preso na penitenciária federal de Mato Grosso do Sul, o oficial pediu a paralisação do processo sob alegação de que tem o direito, por lei, de estar presente às sessões do conselho. Com a vitória do tenente-coronel, a ação no conselho foi paralisada para todos os policiais acusados.

- A PM chegou a cogitar que o conselho acontecesse em Mato Grosso, mas o Cláudio não tem recursos para levar testemunhas e para lá, e ele teria que arcar com a despesa. Além disso, se a polícia espera a decisão judicial para decidir se ele fica ou não na corporação, evita injustiças - opina o advogado de Claudio , Lucio Antônio Cabral.

Policiais estão com problemas psicológicos

O julgamento interno da PM só poderá ser retomado após a finalização do processo criminal ao qual os policiais respondem. Além do ex-comandante do 7 BPM, está em presídio federal o tenente Daniel Santos Benitez Lopez. Eles foram transferidos em dezembro do ano passado.

Dois policiais que também respondem pelo crime enfrentam problemas psicológicos. Com recomendações médicas, Charles de Azevedo e Sammy dos Santos estão, desde abril, em Bangu 8. De acordo com Leandro Rego, advogado de Sammy, o PM já tentou se matar duas vezes e toma antidepressivos.

- Ele não aguentou a pressão. Ficou desesperado. Em 11 anos de polícia, nunca tinha respondido por nada. E ainda teve a morte do pai. Ele já tentou cortar os pulsos e se enforcar - contou.

Alvira Dias, advogada de Charles, disse que o policial está com "sérios problemas de saúde", e também toma diariamente medicamentos.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Povo precisa saber da verdade!

As investigações já tinham determinado...
A divisão de homicídios já tinham chegado aos executores...


Mas a família da Juíza, não ficou satisfeita, vejam reportagem abaixo:
Três policiais militares suspeitos do assassinato da juíza Patrícia Acioli tiveram as prisões temporárias decretadas no domingo, um mês após a morte da magistrada. O tenente Daniel dos Santos Benitez, os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson Araújo Miranda trabalhavam no Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7.º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde Patrícia comandava a 4.ª Vara Criminal. Os PMs foram indiciados por homicídio duplamente qualificado.

Família desconfia de conclusões da polícia
A família da juíza Patricia Acioli recebeu com desconfiança a notícia de que seus assassinos foram identificados. Para Humberto Nascimento, primo da magistrada, as conclusões apresentadas “não batem” com a investigação independente realizada pela família. Nascimento acredita que outros policiais participaram e afirma que houve “apoio logístico e acobertamento do 7.º BPM (São Gonçalo) e do 12.º BPM (Niterói) na execução de Patrícia”.
“São peixes pequenos. Queremos saber quem mais está envolvido. Para a família, alguém deu a ordem que eles cumpriram”, disse Márcia Acioli, 44 anos, irmã da juíza, depois da missa em homenagem a Patrícia, promovida pela a Associação dos Magistrados do Brasil, na Igreja da Candelária, no Centro...

Comento:
Foi a partir daí que inesperadamente surgiu a delação premiada...
Um dos Cabos depois em juízo voltou atrás e confirmou a suspeita de todos... (advogados e parentes dos policiais acusados injustamente)
“Fui forçado a assinar um depoimento já pronto”
“Houve uma delação no início, mas eu não confirmo. Eu estava na DAS [Delegacia Anti-Sequestro], encarcerado. Eu tive várias visitas do comissário Guimarães [José Carlos, que atua na Delegacia de Homicídios] e se eu não aceitasse fazer a deleção iria para Bangu 1 [Complexo Penitenciário da zona oeste do Rio]. Ele mostrou um documento já assinado, que me mandava para o Presídio de Catanduvas, caso eu não aceitasse fazer a delação nos moldes do que ele estava me propondo. Eu só pensei na minha família.”
"Ele [José Carlos] me levou para uma cela “que mais parecia um porão”, fui coagido a confessar a participação na morte por um benefício pela delação premiada e também me pressionaram a acusar o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira”
“ Eu fiquei na cela da DH apenas de calça jeans, e não recebi alimentação na delegacia”
Esta postagem, é para a reflexão das pessoas que injustamente acusam, sem saber da verdade...
A MORTE DA JUÍZA FOI UMA BARBARIDADE!
MAS A CONDENAÇÃO DE INOCENTES NÃO LHE FARÁ JUSTIÇA!!!